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"Ninguém te ama como eu. Olhe pra Cruz esta é a
minha grande prova..." |
Na tarde desta sexta-feira foi celebrada a Paixão do Senhor na Paróquia de Santa Teresa D´Avila.
O Pároco Fabiano Motta presidiu a celebração com auxilio do Diácono Sebastião Lobato, Ministros da Eucaristia e coroinhas.
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. Recordamos a morte de Jesus. A celebração é realizada as 15 horas, horário em que Jesus foi morto (A Paixão do Senhor). O altar é iluminado sem cruz, sem flores e sem velas. No começo da celebração o padre, o diácono e os ministros se prostram no chão de frente ao altar o gesto representa a angústia da humilhação e ao mesmo tempo penitente que implora o perdão por seus pecados.
A cruz do Senhor nos revela o extremo amor da doação de nosso Deus pelos seus filhos. Jesus é o servo sofredor, aquele que dando sua vida livremente, como Cordeiro imolado, tira o pecado do mundo.
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito...
Celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Aquele que sofre toda humilhação vence com a ressurreição e tem a força de ressuscitar os que n’Ele colocam sua confiança.
Durante a meditação Padre Fabiano Motta nos faz refletir sobre este momento que Jesus viveu e que devemos ser gratos. A gratidão a Deus é o gesto mais sublime para aquele que deu sua vida por nós. Foi por amor que ele passou por tudo isso. E quem ama olha a necessidade do amado. E por seu amor ele nos salva.
Depois da meditação o Diácono Sebastião faz um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente.
Logo após a celebração foi realizado pelo grupo jovem na Praça da Igreja de Santa Teresa D´Avila a encenação da Paixão de Jesus Cristo e em seguida, há a Procissão do Enterro, com a imagem do Senhor morto. O povo católico que esteve presente põe o seu coração em união com a Paixão e os sofrimentos do Senhor. Tudo isso nos ajuda na espiritualidade deste dia. Não há como “pagar” ao Senhor o que Ele fez e sofreu por nós; no entanto, celebrar com devoção o Seu sofrimento e morte lhe agrada e nos faz felizes. Associando-nos, assim, à Paixão do Senhor, colheremos os Seus frutos de salvação.
Ele vence a morte e resgata a humanidade para a vida plena!
Algumas fotos sobre a encenação da Via Sacra.
Texto e Fotos: Pascom Santa Teresa D`Avila - Rafael Feliciano / Brisa Pereira
Estiveram presentes o Grupo Jovem, o Grupo de Oração dos Homens, os Cursilhistas - Decolores e a comunidade. 
Esta é uma noite de luz (a luz do Cristo), uma noite de alegria, porque a graça venceu o pecado, o amor venceu o ódio, a luz venceu nas trevas e a vida venceu a morte.
Cristo ressuscita dos mortos e entra no Reino dos Céus. Então um fogo novo surgiu, um fogo abençoado, no qual foi aceso nosso Círio Pascal que aceso simboliza a coluna de fogo que guiava Israel. Esta coluna de fogo é símbolo de Cristo, “luz do mundo” (Jo 8,12), e nós o seguimos porque sabemos que Ele nos guia no caminho da vida.
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. Recordamos a morte de Jesus. A celebração é realizada as 15 horas, horário em que Jesus foi morto (A Paixão do Senhor). O altar é iluminado sem cruz, sem flores e sem velas. No começo da celebração o padre, o diácono e os ministros se prostram no chão de frente ao altar o gesto representa a angústia da humilhação e ao mesmo tempo penitente que implora o perdão por seus pecados.
Na Paróquia de Santa Teresa D`Avila durante o rito, o Padre Fabiano Motta lava os pés de algumas pessoas da comunidade imitando o gesto de Jesus que lavou os pés dos seus discípulos. Este gesto de Jesus foi o mais humilde que um judeu poderia ter. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, se coloca como servo e demonstra que para segui-lo, devemos fazer o mesmo, sermos servos uns dos outros.
Não é difícil imaginar o quanto Nossa Senhora sofreu ao ver seu Filho ser perseguido, odiado, jurado de morte pelos doutores da Lei que o invejavam. Quantas ciladas lhe armavam! Quantas disputas Ele teve de travar com os mestres da Lei.
